Friday
Oct132017

Sexta-feira treze

 Hoje é sexta-feira treze...dia de sorte ou de azar? O treze é um número considerado cármico, que vive assustando um bocado de gente. Os edifícios nos Estados Unidos, por exemplo, na maioria não possuem o décimo terceiro andar. Haverá alguma razão real para ser assim?

            É comum alguém procurar uma consulta de numerologia pelo simples fato de ter descoberto um número 13 em seu nome ou em sua data de nascimento. E aí, acaba reforçando o preconceito em torno do “coitado” do número. Não existe um número que possa ser taxado de bom ou ruim; todo número tem características ditas positivas e negativas, dependendo da maneira como se vivencia o mesmo.

 Não há dúvida de que o 13 é um número místico, assim como o é qualquer múltiplo seu. Identifica um iniciado ou alguém que renasceu através dos poderes mentais da transmutação.

O Arcano 13, no Tarô, é representado pelo Ceifador, que nos fala da necessidade de realizar cortes, ou nos avisa de algum corte ao qual não conseguiremos escapar. O treze tem sido temido como o “Número da Morte”, como é chamado na maioria dos tarôs e, de fato, representa a morte, mas não no sentido comum. A morte deve ser vista como uma transformação, seja nos negócios, nos relacionamentos ou em assuntos sociais. É apenas uma alteração, uma mudança; o que é hoje não será amanhã, para que o futuro possa gerar os seus próprios frutos. Representa um momento e não um processo, sendo um ponto exato entre o antes e o depois. E a mudança é a base da transformação terrena. Sendo assim, se hoje temos uma sexta-feira treze, saiba que ao reduzirmos o 13 encontramos o 4 (1+3 ), e reduzido ao 4 o treze mostra um trabalho evolutivo. Da mesma forma que pode representar cortes e dificuldades a nível material, esse dia nos dá a habilidade de provocar mudanças pacíficas e significativas que poderão melhorar nossos padrões de vida. Muitas transformações positivas podem acontecer num dia 13/4, tudo irá depender da maneira como canalizamos essa energia em nossas vidas.

O 13 pode ser expresso pela equação 10 + 3 = 4, onde a criatividade, a ousadia e a capacidade de expressão do 3 impulsionam mudanças (10) que levam à realização e concretização de nossos objetivos (4).

É evidente que se atribui ao número treze, mais frequentemente do que seria justo, a responsabilidade por acidentes e catástrofes. Muitas vezes ele é encontrado no meio de acontecimentos fatídicos. Treze pessoas à mesa, por exemplo, é considerado, muitas vezes, mau augúrio. Provavelmente devido à recordação da Ceia Sagrada que, aparentemente, não trouxe felicidade a Jesus, o “décimo terceiro conviva”. Isso é, evidentemente, uma idéia sem futuro, pois, segundo as Escrituras, a morte de Jesus foi seguida da Ressurreição.

Em Mundos em colisão (Club Français du Livre, 1951) Immanuel Velikovski pensa ter encontrado “a resposta ao problema não resolvido, da origem da superstição que atribui ao número treze e, em particular à data treze, uma influência maléfica”. O essencial da tese dessa obra é que os acontecimentos relatados no livro bíblico do Êxodo coincidem com cataclismos cósmicos de grande envergadura, sucedidos no décimo terceiro dia do mês de Aviv.  

Assim, o número treze que está ligado aos acontecimentos que caracterizam a Páscoa cristã, já estava relacionado com a Páscoa judaica.

Mas também não faltam exemplos que demonstram o aspecto positivo do treze:

Foram os treze primeiros Estados Unidos da América que tomaram a iniciativa de uma “Declaração dos Direitos do Homem”.

A primeira bandeira dos Estados Unidos tinha treze estrelas e treze listras vermelhas e brancas, o que não lhe trouxe desgraças.

Na preparação do Concílio Vaticano II, o famoso Schéma XIII foi considerado um dos documentos determinantes, que marcou, no que diz respeito aos debates e à entrada da Igreja em uma nova era, “a passagem para outro plano”.

Um dos best-sellers universais – logo depois da Bíblia e do Capital – é a obra de Euclides, intitulada Os Elementos, formada, originalmente, de treze livros.

Existe no Japão uma harpa formada por treze cordas, o koto.

Os astecas acreditavam em treze céus e sua semana tinha treze dias.

É conhecida a história dos recém-casados que, chegando ao hotel onde deveriam passar a lua-de-mel, receberam o quarto número 13. Naturalmente, a jovem recém-casada recusou-se, categoricamente, a entrar nesse quarto. Então, lhes foi cedido o quarto 67.

Voltando para casa após uma lua-de-mel maravilhosa, os jovens, percebendo que 67 = 13 (6+7), riram-se às gargalhadas...

Para eles, 13 permaneceu, para sempre, um número portador de felicidade.

E que dizer do décimo terceiro salário?

E quanto à expressão “dúzia de treze”? Quer se trate ou não de um artifício publicitário, não designa a dádiva, vestígio de um antigo costume que assinala a novidade e a gratuidade do 13?

Portanto, vivamos a sexta-feira treze de uma maneira bastante positiva. Vamos aproveitar a energia de transformação para fazer acontecer nossas metas e concretizar nossos objetivos.

 

 

Thursday
Oct122017

Pedras Coloridas

O cristal de quartzo branco contém as sete cores do espectro solar, haja vista a refração da luz. Assim, pode ser comparado ao clínico geral, o médico de família que é chamado para tratar de qualquer problema físico. As pedras coloridas, preciosas ou semipreciosas, são como os especialistas que tratam de casos específicos.

            As pedras coloridas também podem ser chamadas de cristal, tanto por quem trabalha com cristalterapia como por quem as comercializa. O mineralogista austríaco Friedrich Mohs (1773 - 1839) classificou os minerais de acordo com sua dureza, ou seja, a resistência que um mineral oferece ao ser riscado por outro. Escolheu dez minerais de durezas diferentes para comparação e os classificou de um a dez. Cada mineral nesta seqüência risca o anterior e é riscado pelo posterior. Os minerais de mesma dureza não se riscam mutuamente.

De acordo com essa classificação podemos distinguir a dureza de cada pedra. As de dureza 1 e 2 são moles, de 3 a 6 são meio duras e acima de 6 são duras. As moles não poderão ficar de molho em água com sal para serem limpas por muito tempo; o ideal é que se usem as drusas para esse fim.

            Possuem também diferentes composições químicas e alguns desses componentes, em reação com sucos e enzimas produzidos pelo próprio organismo, muitas vezes vão formar vitaminas e outros nutrientes necessários à boa saúde física. Além do físico, como trabalham a nível energético, harmonizando nossa aura e reconstituindo buracos áuricos, têm também uma aplicação a nível psicoemocional.

 

PEDRA DO SOL

            É considerada uma pedra dura, pois possui dureza de Mohs 6.  Está ligada ao elemento fogo, e possui em sua composição química o silicato de alumínio, cálcio e sódio. Chamada pedra da autoconfiança, é muito bonita e pode ser encontrada nos tons de marrom-dourado ou azul-violeta (mais rara). Parece coberta por uma purpurina dourada, que demonstra nosso brilho máximo. É comum ver a pedra do sol marrom em colares ou pingentes, no entanto não devemos abusar de seu uso, pois não nos ensina a distinguir nosso brilho falso do verdadeiro, podendo fazer com que nos tornemos presunçosos. 

            A azul trabalha num nível mais interno, fazendo-nos confiar em nosso brilho interior para que possamos trazê-lo a público sem medo. O ideal é que se conjugue o trabalho das duas.

 

TURMALINA NEGRA:

Também considerada uma pedra dura, possui dureza de Mohs 7,5. Está ligada ao elemento terra, e possui em sua composição química o alumínio de composição variável

A turmalina negra é usada em casos de atrofia muscular, problemas nos ossos, fraturas, pés, ligamentos, sistema nervoso e fígado.

No nível emocional, reduz as tendências neuróticas, desenvolve a concentração, alivia o medo sobrenatural e controla a hiperatividade, harmonizando nosso Eu interior com o Eu superior.

 A turmalina negra absorve as energias intrusas (também chamadas negativas), transforma-as em positivas, amplia-as e as devolve transformadas em energias benéficas e equilibradoras ao ambiente.

            É prudente ter na entrada da casa, sobre um vaso de plantas ou mesmo um móvel, uma turmalina negra ao lado de um cristal de quartzo branco para cuidar de possíveis energias intrusas. Poderá ter também um quartzo rosa para gerar energias fraternais e de bom relacionamento.

 

DOLOMITA:

É uma pedra de dureza de Mohs 4, considerada portanto não tão dura quanto a turmalina e a pedra do sol e por isso, não deverá ficar mergulhada em água por mais de três horas. Também ligada ao elemento fogo, possui em sua composição química carbonato de cálcio e magnésio.

É chamada pedra da decisão, pois nos dá coragem ante a resolução de dificuldades e questões que precisam ser resolvidas. Excelente para tratar de problemas dos joelhos e articulações em geral. Sempre que nos vemos diante de uma dúvida sobre que caminho tomar, por onde seguir, é natural que surja um problema nos joelhos; é uma forma de somatizarmos nossa indecisão. Se prendermos no local uma dolomita e um cristal branco biterminado ou um biterminado de dolomita, será mais fácil conseguirmos resolver a questão.

 

Monday
Aug072017

Rodonita

A rodonita é uma pedra dura (Dureza de Mohs 5 a 6) formada por silicato de manganês, muitas vezes confundida com a rodocrosita. Em geral, possui uma cor mais forte que o rosa da rodocrosita. Possui inclusões dendríticas negras de óxido de manganês; a rodocrosita apresenta uma cor rósea clara e inclusões ainda mais claras com bandas em ziguezague.  Seu nome deriva do grego e, assim como a rodocrosita, significa “cor rósea”. É chamada fowlerita quando possui uma tonalidade pardacenta ou amarelada.

Anteriormente, era encontrada nos Urais; atualmente, é mais comum na Suécia, Austrália, EUA, Canadá (na ilha de Vancouver), além da Índia, México e África do Sul.

Associada ao planeta Marte e ao elemento fogo, pode ser usada para ajudar a livrar-se de confusões, dúvidas e incoerências. Como toda pedra rosa, possui um efeito calmante. É um equilibrador emocional que inspira o amor e estimula a fraternidade entre os seres humanos. Tem a capacidade de mostrar ambos os lados de uma questão. Ativa, purifica e estimula o coração e o chakra cardíaco, chakra responsável pela maneira como trabalhamos as emoções. Aterra a energia, equilibra as energias yin e yang e ajuda na realização do nosso potencial mais elevado.

É capaz de curar feridas emocionais e cicatrizes do passado, provocando a transformação de emoções dolorosas como o ressentimento ou a raiva. Tem uma forte sintonia com o perdão e ajuda na reconciliação mesmo depois de algum tempo de dor e maus tratos. Graças à sua capacidade de promover o amor altruísta e o perdão, ela nos ajuda a ver projeções que acusam o nosso parceiro pelo que, na verdade, está no nosso próprio eu. Faz-nos reconhecer que a vingança é autodestrutiva, além de nos ajudar a manter a calma diante de situações instáveis ou perigosas. Equilibra e integra as energias físicas e mentais, estimula a confiança e combate a confusão mental. Ensina-nos a valorizar o que temos; é chamada pedra da autovalorização.

Deixar uma rodonita no seu ambiente ou carregá-la consigo provoca episódios e situações que lhe farão perceber  que tem coisas boas e motivos de sobra para ser amado, por si mesmo e pelos outros.

            Em harmonizações pessoais e equilíbrio energético, é usada no quarto chakra, de preferência junto ao quartzo rosa, para curar mágoas, traumas e choques emocionais. Também é usada para curar feridas físicas e picadas de insetos, aliviando a coceira. Beneficia o crescimento dos ossos e cura os órgãos, regula as vibrações auditivas e estimula a fertilidade. Trata o enfisema, a inflamação nas articulações e a artrite, as doenças autoimunes, as úlceras de estômago e a esclerose múltipla. 

É encontrada tanto bruta quanto lapidada como cabochão, esferas e pingentes para colares e objetos de arte industrial. Usada junto ao corpo no cordão, anel ou pulseira, a rodonita ativa a glândula pineal e a orientação intuitiva. Alinha os chakras e remove bloqueios que obstruem o fluxo energético. Seu raio cor-de-rosa é particularmente apropriado para favorecer a cura emocional.

                                                                                           Um abraço,

 

Tuesday
Jul182017

O Ritual do chá.

Em todas as festividades, não pode faltar o chá cigano tradicional e energético, que tem um significado especial em cada ingrediente. Este chá tem uma conotação espiritual tão intensa, que fazê-lo e tomá-lo requer um ritual.

            Cada ingrediente usado tem um significado especial, por isso tem que ser escolhido com muito cuidado.

            O Samovar, utensílio de origem russa, é apropriado para preparar e servir o chá. Isso dá a esse ritual um aspecto rico, requintado e característico. Se você não possuir um, escolha uma chaleira ou bule bem decorado para fazê-lo.

Ingredientes usados no ritual do chá:

 

Para servir com o chá: Colocar numa tigela à parte, já previamente lavadas, as frutas: morangos, damascos, uvas Itália, ameixas secas e maçãs picadas ao suco de limão. A quantidade de frutas deverá estar de acordo com o número de pessoas a serem servidas.

 

Preparação do chá: Ingredientes:

2 litros de água

28 cravos – o cravo significa energia física e força vital que vai para a corrente sanguínea

28 paus de canela – a canela é revigorante

21 anis estrelado – representa a união com seu Eu interior. Paz

Caldo de 3 laranjas pêra – a laranja significa alto astral, alegria

 

Modo de fazer o chá:

Quando a água atingir a fervura, junte todos os ingredientes e deixe ferver por alguns minutos.

Serve-se o chá como um ritual. Em cada xícara deve ser colocada uma fruta de cada espécie citada acima, pois cada uma tem um significado:

Morango – harmonia e purificação do organismo

Damasco – transcendência, prosperidade, força e equilíbrio

Ameixa seca – transformação

Pedaço de maçã ao suco de limão – paixão, casamento, união e amor.

 

 

Saúde!  Namastê!

Monday
Jun262017

Esmeralda

Juntamente com a água-marinha e o berilo, a esmeralda pertence ao grupo do berilo, sendo considerada a pedra mais nobre entre elas. É de um verde intenso e tão incomparável que esta cor peculiar passou a ser denominada “verde esmeralda”. O cromo e, algumas vezes, o vanádio é a substância responsável pela intensidade de sua cor.

            O nome esmeralda é originário do grego smaragdos, que significa “pedra verde”, mas sua origem é persa ou hindu antigo. Na Antiguidade eram chamadas smaragdos não somente as esmeraldas, mas todas as pedras verdes conhecidas. Os romanos a consideravam “a pedra do amor”, da confiabilidade e da fidelidade. No Egito, a rainha Cleópatra enfeitava-se com esmeraldas por acreditar que nelas residia a eterna beleza de Vênus, a deusa da beleza, e que remoçava a aparência. Os incas e astecas faziam rituais às esmeraldas por acreditarem que se tratava de pedras sagradas.

            As jazidas mais importantes de esmeraldas estão na Colômbia, e a melhor é a mina de Muzo, a noroeste de Bogotá. Foi explorada pelos incas e depois abandonada; só foi redescoberta no século XVII. As rochas matrizes são ardósias negras e calcários cinzentos; por isso, uma esmeralda bruta mostra sempre algumas partes negras. A albita, apatita, aragonita, barita, calcita, dolomita, fluorita e pirita costumam acompanhar as esmeraldas. Também existem jazidas de esmeraldas na Índia, no Paquistão, na Austrália, Estados Unidos, África do Sul e na Áustria. As minas de esmeralda da rainha Cleópatra (aproximadamente 50 anos A.C.), no Egito superior, só possuem valor histórico.

            No Brasil existem várias jazidas na Bahia, Goiás e Minas Gerais.

            É uma pedra dura, de dureza de Mohs 7,5 – 8, e possui em sua composição alumínio, berilo, silicone, enxofre, zinco, fósforo e ferro. Pode ser encontrada na cor verde escuro (verde esmeralda), verde claro, verde amarelado, transparente e translúcido. Está ligada ao elemento terra, ao planeta Vênus e à energia receptora. A esmeralda dá ao seu portador equilíbrio interior e emocional. Rejuvenesce a pele e promove a paz de espírito e o “gosto de viver”. Melhora os relacionamentos com seu poder conciliador na amizade, companheirismo e família, proporcionando a paz, a tranquilidade e autoestima. Elimina os medos escondidos e é muito útil em situações de depressão e angústia. Simboliza a energia verde da cura.     

            A nível físico, a esmeralda é usada para normalizar a pressão arterial e regularizar o sistema circulatório, melhorando o nível imunológico e as dificuldades de respiração. Ajuda também no combate ao câncer.

            É capaz de ativar os nossos sentidos para que restabeleçam, através do cultivo das sensações prazerosas, a harmonia e o equilíbrio, resgatando a esperança. Nas situações difíceis, atua como uma luz no final do túnel.

            Há quem diga que a esmeralda, quando colocada num estabelecimento comercial de forma que não seja vista, ajuda a aumentar as vendas e melhorar os negócios.  E usada durante a meditação, colocada ao lado ou na mão de quem medita, ajuda a “soltar” constrições e bloqueios de nossos nervos. Propicia a calma, a paz e afasta os medos.

            O verde intenso da esmeralda faz com que sejam usadas para fixar o olhar e aliviar olhos cansados, congestionados ou fracos, e relaxar o nervo ótico, restaurando a visão normal. Por todos esses motivos, a esmeralda é chamada “pedra da esperança” ou “pedra do prazer”.

            A esmeralda, como qualquer outra pedra preciosa ou semipreciosa, pode ser usada como jóia quando presa ao cordão ou incrustada num anel, brinco ou pulseira, como energizador de ambiente ou na água solarizada. Chamamos água solarizada àquela em que são colocadas pedras e que é usada para beber, fazer compressas ou lavar locais afetados por algum problema. Como energizador de ambiente, basta que a pedra seja colocada sobre a mesa, na prateleira de uma estante, na cabeceira da cama, ou em qualquer outro lugar para que possa espalhar a sua energia aos freqüentadores daquele local. Segundo os antigos magos, obtêm-se os melhores efeitos mágicos da esmeralda quando se manda incrustá-la em prata ou cobre.

            E assim como dissemos da ametista, não importa se a sua esmeralda é bruta ou lapidada, se é uma pedra rolada ou uma ponta, importante é que ela esteja próxima a você. Dê esmeralda de presente. Faça a sua parte tornando o mundo um local melhor para se viver.