Thursday
Oct042012

Labradorita



Do grupo do feldspato, é também chamada pedra do Labrador, por ter sido encontrada pela primeira vez na península canadense do Labrador, em 1770.

Suas principais jazidas estão no Canadá, Madagascar, México, Rússia, Finlândia e EUA. No início dos anos quarenta, foi encontrada na Finlândia uma labradorita cujo espectro de cores é especialmente claro; ela é conhecida como espectrolita. É bastante usada em colares, broches, anéis e objetos de arte industrial.

            Considerada uma pedra dura (possui dureza de Mohs 6 – 6 ½), sua cor natural vai do cinza ao verde escuro, e apresenta um jogo de cores (labradorescência) em tons metálicos brilhantes, frequentemente em azul e verde e às vezes em laranja. É formada de silicato de alumínio, sódio e cálcio, e seu nome tem raiz no latim "plagiu" que significa plágio, oblíquo, indireto, torto. Seu jogo de tons cintilantes é produzido por linhas de estrutura que não correm verticalmente, mas em sentido "oblíquo e torto".

Seu trabalho é ajudar a visão total do ser humano para que ele possa enxergar-se por inteiro, seus talentos e suas carências, eliminando seu olhar torto e falso sobre si mesmo. Quando posicionada no frontal, estimula a visualização e a imaginação, e assim facilita a transformação da etérea intuição em pensamento concreto e assertivo, trazendo para o consciente as informações guardadas no subconsciente.

No chakra cardíaco, cuida dos que por alguma razão não conseguem ver sua iridescência, seu brilho interno, daqueles que desenvolvem um sentido de ser inferior que é muitas vezes mascarado e compensado com atitudes de superioridade, autossuficiência, desejando parecer melhores que outras pessoas. É grande amiga  também dos que não conseguem abrir o coração para o amor real consigo próprios e com a vida e tendem a direcionar valores para objetos, posições sociais e intelectuais; ajuda-os a entender que todos esses sentimentos e atitudes são, em sua maioria, inconscientes.

Sua função principal é retirar as máscaras, os plágios, as cópias e as defesas que a baixa autoestima provoca, pois sua energia é associada ao planeta Vênus, que caracteriza todas as formas de beleza, do compartilhar e do amar sem condições.

Tem uma sintonia muito forte com a estrela Sirius, e as pessoas que se sentem atraídas pala Labradorita geralmente têm algum relacionamento com aquele sistema estelar.

Usada à noite na água de beber ou próximo à cabeceira, facilita a intuição e ajuda a entender e decifrar os sonhos.

 

 

 

 

Wednesday
Oct032012

A BANDEIRA CIGANA


A Bandeira foi instituída como símbolo internacional de todos os ciganos do mundo no ano de 1971, pela International Gypsy Committee Organized, no First World Romani Congress( primeiro congresso mundial cigano), realizado em Londres.

A roda vermelha no centro simboliza a vida, o caminho a percorrer e o já percorrido, a tradição e a evolução do conhecimento. A sobreposição ao azul e ao verde representa a força do fogo, da transformação e o movimento.

O azul representa os valores espirituais, o céu, as cabeças, a paz e a ligação do consciente com os mundos superiores. Significa a libertação e a liberdade.

O verde representa a mãe natureza, a terra, as matas nas quais o povo cigano abriu caminhos. Representa o sentimento de gratidão e respeito pela terra.

          “Hoje já se tem no Brasil a exemplo da Europa e do mundo o Instituto de Defesa dos Direitos da Etnia Cigana entre outros, que pretende agregar os Irmãos ciganos e não ciganos na compreensão de se fazer valer os direitos e garantias do Povo Cigano, desejando combater pacifica e legalmente a discriminação, preconceitos e assim por diante. Bem como promover uma melhor comunicação e conhecimento a respeito, reivindicando benefícios e direitos em geral”.

Sunday
Sep302012

Alguns costumes ciganos

 

            Uma das maneiras de os ciganos se manterem unidos, vivos, com suas tradições preservadas é o idioma universalmente falado por eles, o romanê ou rumanez, que é uma linguagem própria e exclusiva. Esta linguagem é transmitida oralmente, pois não tem grafia, e é ua forma de identificação entre ciganos já que é expressamente proibido ensiná-la a um gadjô

            Em geral, as crianças freqüentam a escola por um curto período de tempo, apenas o suficiente para aprender a ler e escrever e a fazer as operações matemáticas básicas. O estudo além do primeiro grau é desaconselhado, pois os mais velhos temem que elas acabem ficando confusas pelo choque cultural, tendo seus costumes tradicionais confrontados com os costumes locais, e com isso se desgarrem de suas raízes, passando a se envergonhar de seu povo.

            Os ciganos são muito orgulhosos de suas origens, de sua maneira de viver, de seus princípios e valores e uma das coisas que mais entristece um cigano é ver um outro se envergonhar de ser cigano. A vergonha e a traição são consideradas pecados passíveis de penalidades sentenciadas por seus Tribunais de Justiça.

            Os Tribunais de Justiça são chamados KRISROMANY, e são formados pelos homens mais velhos (BARÔ) do grupo. É totalmente falado em romanê e a presença das mulheres é terminantemente proibida. O julgamento pelo KRISROMANY não exime o réu da justiça do país local, caso o delito se enquadre em leis universais ou particulares do país onde os ciganos estejam. O representante do grupo no KRISROMANY, a quem cabe o voto de Minerva, é o KAKU, seu mestre e conselheiro. Os ciganos não possuem títulos de nobreza ou monárquicos como reis, rainhas, imperadores, uma vez que não possuem terras para governar. As decisões importantes cabem sempre aos barôs e ao krisromany.

            Os ciganos não costumam usar a palavra tribo para denominar seus grupos, pois não possuem chefes equivalentes aos caciques indígenas. Normalmente usam a palavra clã para denominar seus grupos, pois na verdade são famílias que vivem e viajam unidas como uma só família. “Os ciganos também não possuem pajés ou curandeiros, ou ainda um feiticeiro em particular, pois cada cigano e cigana tem seus talentos para a magia, possui dons místicos, sendo, portanto um feiticeiro em si mesmo. Todo povo cigano se considera portador de virtudes mágicas doadas por Deus como patrimônio de berço, cabendo a cada um desenvolver e aprimorar seus dons divinos da melhor e mais adequada maneira.” – Rosely M. Schepis, em Ciganos – Os Filhos Mágicos da Natureza.

A maior parte dos grupos ciganos acredita num Deus único, DOU-LA ou BEL, em eterna luta contra o demônio, DENG. Os ciganos cultuam os antepassados, temem o mau-olhado, crêem na reencarnação e na força do destino, BAJI.

            A família é a base da sua organização social, e os ciganos vêem cada família como uma célula-mãe, que contribui para formar um grupo. A união de diversas famílias forma o clã. O comando da família é exercido pelo homem, que é o líder e a quem compete a proteção, a segurança e o sustento da família. Exerce as tarefas mais pesadas como armar e ser responsável pela manutenção da tenda, rachar a lenha, consertar a carroça, ferrar os cavalos. É ele quem resolve as pendências, acerta o casamento dos filhos, decide o destino das viagens e se reúne no conselho para deliberar sobre assuntos abrangentes e comuns ao clã.

            A figura feminina tem sua importância na leitura da sorte, já que nenhum cigano deixa de consultar as avós, tias e mães antes de resolver seus problemas ou os do grupo e, pela tradição cigana, apenas a mulher lida com os oráculos. Está sempre na retaguarda do marido e disposta a servi-lo prontamente até nas futilidades, com total discrição e subserviência. Ela cuida da casa, é responsável pela educação dos filhos, ajuda as outras mulheres, serve e cuida dos sogros como se fossem seus pais. Não discute, opina raramente e em particular e acalma os ânimos do marido se este fica enfurecido com algo. Jamais mente ao marido, não oculta fatos e procura ter um comportamento exemplar, defendendo-o até nas situações em que ele não tem razão. É muito importante que saiba cozinhar, cuidar da casa, dançar, dirigir as cerimônias rituais e ler a sorte. Esses atributos são essenciais para que as jovens sejam escolhidas como noivas. Quem escolhe a noiva é o pai do noivo, que paga uma espécie de dote ao pai da jovem.

            As mulheres não costumam cortar os cabelos, pois crêem que neles está uma grande quantidade de força. Também andam freqüentemente descalças para descarregar na terra a energia negativa e ficarem receptivas às vibrações positivas. As mulheres casadas usam um lenço na cabeça, o DIKLO, para diferenciá-las das solteiras, que podem enfeitar os cabelos com flores ou tiaras, mas não usam lenço.

            Os ciganos formam casais legítimos unidos pelo matrimônio, não podendo viver amasiados ou aceitarem concubinato. Vivem juntos até a morte, e só acontece uma separação se assim for decidido pelo KRISROMANY. Não trocam nenhum tipo de carinho, que possa ser entendido como intimidade, em público, como uma atitude de respeito à comunidade e, especialmente, por um grande temor das más línguas e comentários. Respeitam o lar como recinto sagrado e não discutem na frente dos outros, principalmente dos filhos. 

O celibato, a infidelidade e o homossexualismo são totalmente intolerados. A mulher cigana não se prostitui. 

As crianças representam o maior tesouro da nação universal cigana; elas garantem a continuidade, sobrevivência e perpetuação do povo. É a partir do nascimento do primeiro filho que o jovem pai ganha prestígio, responsabilidades e privilégios iguais aos de qualquer cigano mais velho. A nova mãe deixa de ser bori, e ganha maior autoridade. A preocupação com a criança começa ainda no período de gravidez, quando a jovem grávida tem prioridade na alimentação, não deve ter contato com magia, coisas ou imagens feias e noticias ruins, e recebe cuidados especiais com a beleza.

Assim como os ciganos amam suas crianças e lhes dedicam total carinho e proteção, também nunca abandonam seus velhos, pois sabem que são os grandes mestres das gerações futuras.

 

 

 

 

Sunday
Sep302012

A RELIGIÃO PARA OS CIGANOS

 

            Apesar de se declararem fiéis seguidores da fé católica, os ciganos costumavam adotar e ainda adotam o costume de se converterem à religião dominante do país onde fixam suas moradias.

            Na verdade, assim como fizeram os negros que aqui chegaram na condição de escravos, os ciganos procuraram fundir suas crenças e divindades com outras doutrinas, criando um sistema religioso parecido com o católico com algumas pequenas diferenças.

Possuem um grande respeito pela Semana Santa, acreditam na reencarnação, nos espíritos habitantes da natureza, os elementais, a quem fazem oferendas, na roda dos círculos cármicos, e na ausência de um Paraíso e de um Inferno determinados como o destino final de toda alma vivente na face da Terra após a morte do corpo físico.

Crêem em um só Deus a quem chamam DOU-LA ou BEL, em eterna luta contra o demônio, DENG. Cultuam os antepassados, temem o mau-olhado, e acreditam na força de BAJI, o destino.

Conhecem e respeitam a lei de causa e efeito, da ação e reação, assumindo suas dores, dificuldades e sofrimentos como geradas por eles mesmos, nesta ou em outra existência.

 

SANTA SARA KALI:

            Não se conhece a razão exata que levou o povo cigano a eleger Santa Sara como a sua padroeira, mas sabe-se que é a santa mais venerada para eles, a quem dirigem suas súplicas e apelos, além de oferecerem festas e rituais de agradecimento pelas graças recebidas.

            Considerada pela Igreja Católica como uma santa de culto local, pois nunca passou pelos processos regulares de canonização, Sara Kali está ligada à história das tradições cristãs da Idade Média e ao culto às virgens negras, santidades femininas de pele negra veneradas pelos fiéis católicos em igrejas, que posteriormente se transformaram em locais de peregrinação (Notre Dame de Montserrat; de la Negrette; de Liesse; de Marseille; e outras) principalmente na Espanha e França.

            Várias lendas existem sobre Santa Sara Kali. Uma delas conta que, com as perseguições sofridas pelos seguidores de Jesus, alguns de seus discípulos foram colocados numa barca, sem provisões e sem remos, ao sabor do destino. Entre eles estavam Maria Salomé (mãe dos apóstolos Tiago e João), Maria Jacobé (irmã de Maria), Lázaro, Marta, Maria Madalena, Maximino e Sara, uma negra, serva de Maria Jacobé.

            A embarcação teria chegado ao sul da atual França e aportado em Petit-Rhône, situada em águas do Mediterrâneo. As mulheres teriam ficado no local da chegada, em companhia de Sara, enquanto os homens teriam seguido viagem, continuando sua evangelização. Antes da partida, ergueram um rústico oratório em homenagem à Virgem Maria.

            Atualmente, séculos mais tarde, existe nesse mesmo local, na cidade de Camargue, a Igreja de Notre-Dame-de-la-Mer, Nossa senhora do Mar, que abriga as relíquias de Maria Jacobé, Maria Salomé e Sara. Esta igreja é um dos locais por onde passam os peregrinos do Caminho de Santiago de Campostela, pois faz parte de sua rota de peregrinação.

            Em 1449, quando essas relíquias foram descobertas, começou uma peregrinação à Igreja de Nossa Senhora do Mar que acontece até hoje, nos dias 24 e 25 de maio. Nesses dias, os ciganos de todo mundo reúnem-se para festejar sua santa padroeira.

            Outra lenda conta que Sara já habitava Camargue quando a embarcação chegou e que teria se dedicado a cuidar das mulheres.

            Outra ainda diz que Sara teria sido uma sacerdotisa do deus Mitra (deus da religião védica indiana, cultuado por volta de 1400 A.C, que assegurava o equilíbrio e a ordem no cosmo) ou uma divindade feminina de origem celta ligada a Terra. Outras narram que ela foi uma rainha egípcia ou africana, o que explicaria sua pele negra.

            Pelo fato de Sara possuir a pele negra, os ciganos brasileiros adoram também Nossa Senhora Aparecida.

            Em março de 1990 a imagem de Santa Sara Kali foi descoberta pelo casal de artistas sacros Neyde e José Marçal. Até aquela data o brasileiro não tinha a menor idéia de quem era Santa Sara Kali, muito menos se ela era ou não a padroeira dos ciganos.

 Graças à Neyde Marçal sua imagem tornou-se conhecida por todos nós, amantes da cultura cigana, e suas lendas e oração puderam ser divulgadas.

 

 

 

 

 

Friday
Sep282012

Limpeza e energização dos cristais

Ao adquirir um cristal de quartzo ou qualquer outra pedra, seja para usá-lo com outras pessoas ou como cristal pessoal, deve-se limpá-lo e energizá-lo como primeiro passo. E como proceder?

 

Métodos de limpeza:

- Água e sal grosso: é o mais comum. Coloque água com sal grosso dentro de um recipiente de vidro, transparente e deixe o cristal mergulhado aí por três horas. Findo este período, lave o cristal na água corrente (da bica), mantendo a ponta virada para baixo.

 

- Cachoeira, mar ou rio: basta lavar seus cristais nessas águas e eles estarão limpos e enrgizados.    

- Chuva: deixar o cristal em um local onde possa pegar chuva também irá limpá-lo e energizá-lo, principalmente se houver descarga elétrica (raios e trovoadas).   

- Defumação: acenda um incenso e vá defumando cada uma das faces do seu cristal pelo tempo que achar necessário.

- Sopro: inspire mentalizando luz branca ou violeta e expire sobre cada face de seu cristal, soprando levemente (sopro frio), com a intenção de limpá-lo.

- Drusa: deixando suas pedras sobre uma drusa de cristal de quartzo branco por vinte e quatro horas, elas ficarão limpas e energizadas. Toda drusa é autolimpante e autoenergizante.

 

 

     Métodos de energização:

 - Sol: depois de ter limpado o seu cristal, deixe-o num lugar onde possa receber a luz do sol. Faça isto pela manhã, retirando-o antes do meio-dia.

- Lua: se quiser energizar o seu cristal com uma energia feminina, intuitiva, yin, deixe-o num local onde possa receber diretamente a luz da lua. Observe a fase em que a lua se encontra: use a fase minguante se desejar diminuir um sentimento ou uma doença; use crescente ou cheia para "aumentar" a energia do seu cristal, e nova se desejar fazer alguma mudança ou transformação, se quiser mudar de fase.

- Lua/Sol: poderá deixar o cristal exposto à luz da lua durante toda a noite e retirá-lo pela manhã, antes do meio-dia. Dessa forma estará energizando o seu cristal com energia masculina e, ao mesmo tempo, feminina, equilibrando os opostos.

- Terra: enterre o seu cristal por um período mínimo de três horas e máximo de vinte quatro horas, e você estará energizando-o com energia telúrica, da terra. Um cristal energizado dessa maneira ajuda a "dar chão" a quem tem dificuldade de concentração ou concretização.

- Mãos: gire seu cristal entre suas mãos até senti-lo quente, mentalizando luz branca ou violeta e a passagem de energia das suas mãos para o cristal.

- Chuva: a chuva com descargas elétricas limpa e energiza o seu cristal.

- Drusa: toda drusa é autolimpante e autoenergizante, além de poder limpar e energizar qualquer pedra. 

 

 Programação:

         Se você quer usar seu cristal para um fim específico, poderá programá-lo. Segure o cristal com a mão direita, aponte para o terceiro olho (chakra frontal, localizado entre as sobrancelhas) e diga ao cristal a função esperada. Repita a operação por sete dias.

     Depois de algum tempo, se desejar usá-lo para outro fim precisará desfazer essa programação, tornando a limpá-lo. Limpe seu cristal, energize-o e ele estará pronto para novo uso, podendo ser reprogramado ou não.