Labradorita
Do grupo do feldspato, é também chamada pedra do Labrador, por ter sido encontrada pela primeira vez na península canadense do Labrador, em 1770.
Suas principais jazidas estão no Canadá, Madagascar, México, Rússia, Finlândia e EUA. No início dos anos quarenta, foi encontrada na Finlândia uma labradorita cujo espectro de cores é especialmente claro; ela é conhecida como espectrolita. É bastante usada em colares, broches, anéis e objetos de arte industrial.
Considerada uma pedra dura (possui dureza de Mohs 6 – 6 ½), sua cor natural vai do cinza ao verde escuro, e apresenta um jogo de cores (labradorescência) em tons metálicos brilhantes, frequentemente em azul e verde e às vezes em laranja. É formada de silicato de alumínio, sódio e cálcio, e seu nome tem raiz no latim "plagiu" que significa plágio, oblíquo, indireto, torto. Seu jogo de tons cintilantes é produzido por linhas de estrutura que não correm verticalmente, mas em sentido "oblíquo e torto".
Seu trabalho é ajudar a visão total do ser humano para que ele possa enxergar-se por inteiro, seus talentos e suas carências, eliminando seu olhar torto e falso sobre si mesmo. Quando posicionada no frontal, estimula a visualização e a imaginação, e assim facilita a transformação da etérea intuição em pensamento concreto e assertivo, trazendo para o consciente as informações guardadas no subconsciente.
No chakra cardíaco, cuida dos que por alguma razão não conseguem ver sua iridescência, seu brilho interno, daqueles que desenvolvem um sentido de ser inferior que é muitas vezes mascarado e compensado com atitudes de superioridade, autossuficiência, desejando parecer melhores que outras pessoas. É grande amiga também dos que não conseguem abrir o coração para o amor real consigo próprios e com a vida e tendem a direcionar valores para objetos, posições sociais e intelectuais; ajuda-os a entender que todos esses sentimentos e atitudes são, em sua maioria, inconscientes.
Sua função principal é retirar as máscaras, os plágios, as cópias e as defesas que a baixa autoestima provoca, pois sua energia é associada ao planeta Vênus, que caracteriza todas as formas de beleza, do compartilhar e do amar sem condições.
Tem uma sintonia muito forte com a estrela Sirius, e as pessoas que se sentem atraídas pala Labradorita geralmente têm algum relacionamento com aquele sistema estelar.
Usada à noite na água de beber ou próximo à cabeceira, facilita a intuição e ajuda a entender e decifrar os sonhos.